quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CRAZY BIRD - "WILD CHILD"

Primeiro #sonzinho do blog! Uma música bem indie, com muitos assovios legais que vão ficar na sua cabeça por um bom tempo. Pelo menos a música é uma delícia!

Daquele tipo que te faz dançar, não importanto onde você esteja.
De nada!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A TAL DA IMAGINAÇÃO FÉRTIL

Ana Augusta, 9 de fevereiro de 2014

Tô aqui pra te dar uma dica... Sabe quando alguma coisa acontece e a gente tenta entender o motivo? Então.. Deixa disso. Não tenta ficar encontrando a razão pela qual não deu certo, ou deu certo. Não tenta investigar porque de ele(a) ter saido sem você, não procura o motivo de não ter sido convidada(o) pra festa da(o) conhecida(o) "X". Não vai atrás das respostas de porque aquela pessoa incrível mora longe de você, não fica cavando, não fica chupando limão, como minha sábia avó me diz.



Cheguei a uma conclusão muito simples: tenha sempre a sua consciência limpa, faça o certo pra você, e não ache que as pessoas necessitam de motivos pra fazer isso ou aquilo, porque elas não necessitam. Mas não se culpe. Sabe por que? Tudo na vida tem dois lados, e infelizmente, qualquer relação, seja amorosa ou amigável, precisa de mais de uma pessoa pra funcionar, então, mesmo você seguindo os bons costumes, a mente do outro é imprevisível. Você nunca é 100% culpado, ou 100% inocente.

Eu sei que é díficil não criar expectativas, é quase impossível falar pra nossa cabeça: "Ei, para de pensar!" ou "Ei, deixa ir embora..". Mas uma vez me disseram, "Não pensa muito não, só dá trabalho." E é verdade. Investigar o que aconteceu vai fazer a situação se reverter? Se rebelar contra a distância vai fazer as quilometragens diminuirem? Não vai. E talvez só piore o caos interno que você já sente. A gente não tem que aceitar que nos tratem de qualquer maneira, ou não fazer o mínimo esforço pra alguma coisa funcionar, mas também não temos que sentir que é nossa obrigação entender o funcionamento de tudo, ou lutar uma guerra sem um bom parceiro.

Existem pessoas que sofrem de imaginação fértil, digo sofrer porque isso as vezes é muito ruim, sei bem. Qualquer coisa que acontece a mente já se empenha de colocar uma possível decepção, ou se encarrega de te fazer ver unicórnios coloridos onde não tem, ou se a situação ficou feia, a cabecinha fértil já começa a tentar achar os motivos, os erros, o "Onde foi que eu errei?". Você errou em deixar essa cabecinha fértil te manipular. Falo muito pra uma amiga que a gente que controla nossa mente, ou pelo menos deveríamos, é um exercício diário, e tem que se empenhar. A felicidade agradece.


A verdade é que a vida fica mais leve quando a gente aceita que o que aconteceu era pra ter acontecido. Isso, clichezão mesmo, deixe viver, deixar ficar, deixe estar como está. Se a pessoa quisesse ter ficado com você ela teria ficado. Se o amor de verão quiser te visitar, ele(a) vai. Se fosse pra você ter entrado em Direito, você teria entrado. Se a(o) conhecida(o) achasse que sua presença faria diferença na festa, ela(e) teria te chamado.. e assim vai. E as pessoas não tem culpa de não agir do jeito que a gente quer, e nem a vida quer te castigar porque não te dá tudo de mão beijada. Cada um faz as escolhas que lhe agradam e cada um carrega o fardo que aguenta. E relaxa, porque cada um colhe o que planta.

Tenta fazer uma coisa? A partir de hoje, se você é uma pessoa que sofre de imaginação fértil, se acalme, respire fundo, seja responsável pelos seus atos, seja inteiro em tudo que fizer. O que rola não é não dar motivos pra alguém te magoar, e sim não dar motivos  pra você se magoar com você mesma(o). Não distorça a verdade, aceite e acredite que o melhor ainda está por vir, porque eu acredito piamente que está. Uma vez que imaginação fértil não serve só pra alimentar as caraminholas da cabeça, ou cavar buracos em busca de respostas. Ela serve também pra fazer a gente rebolar e fazer da realidade que temos, a melhor possível.

E aí, bora pensar menos? :)
Beijos,
         Ana Augusta.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

PEÇA DO MÊS - COMO USAR?

Sei que o título do post é "Como usar?", mas na boa? Acho que ninguém pode te dizer como, ou não, usar tal peça de roupa. Porém, como o papel do Contos é aguçar seu bom senso e te dar muuuuita inspiração, aqui vai como eu acho que devemos usar paetê: DEIXANDO BRILHAR! 

Gente, sério. O paetê, quando colocado pra jogo no look, deve exercer o que faz de melhor, e sozinho, brilhar muito! São inúmeros jeitos, formas e maneiras. Só cuidado para não cair no erro fatal de sair por aí parecendo luzinha de Natal.

Bom, melhor que fazer uma redação sobre isso, é mostrar duas opções de como usar brilho que fazem o MEU coração bater mais forte, claro que tem gente que não vai concordar comigo, e nem deve, então use as ideias aqui apresentadas de um jeito que se encaixe na sua realidade e no seu gosto. 

Let's start:

HI-LOW:





Como funciona o Hi-Low? Bem simples. É só combinar a peça de paetê (saia, short, calça, jaqueta, blazer, sapato... todos valem) com outras peças suuuper básicas do seu guarda-roupa. Coloquei 3 looks que acho que exprimem muito bem isso, o 1 é da blogueira Natália Vozza (a.k.a Glam 4 You) e é liindo de viver, olha como ela coordenou bem o casaco com uma camisetinha e short jeans, certeiro! O look 2 é da internet (Google, fofo) e achei demais, a mocinha colocou uma calça toda brilhosa e combinou com um tricô e sapatilhas, super inusitado, mas lindo, e super hi-low. E o ultimo look, o 3, tem uma proposta bem parecida com o da Natália, mas a garota investiu numa regata bem levinha e no super óculos de sol. Viram como não é difícil? E, gente, fica DEMAIS um look hi-low, eu amooo. :)

VESTIDOS (LONGOS E CURTOS):





Esse eu acho que nem preciso falar muito, né? Todas tem, tenho certeza. O vestido de paetê é unânime no guarda-roupa feminino, seja ele curto ou longo. Mas, só porque a gente gosta de ver fotos, coloquei 4 looks que eu adoro, dentro da infinidade de vários outros também maravilhosos. Alessandra Ambrósio usou esse no festival de cinema de Cannes e parou o red carpet, bem como Angelina Jolie, no Golden Globes, nesse verde esmeralda deslumbrante. Dois longos perfeitos! E nos curtos, coloquei esse da Blake Lively Serena Van Der Woodsen, um Balmain de tirar o fôlego, e a rainha dos brilhos, Miss Taylor Swift, que sempre acerta. Se quiser ver mais, põe lá no Google: "sequin dresses", tem muuuuuuuuuita (mesmo) foto. 

Então, é isso. Amo paetê no look hi-low e amo paetê nos vestidos. O bom é que as duas formas tem um leque enoooorme de opções, com o hi-low conseguimos fazer várias combinações, até um conjunto de paetê usado com All-Star e camiseta, por exemplo, e os vestidos estão no mercado de mil e uma maneiras, ache o seu preferido e arrase!

Ah, outra coisa que acho válido comentar é que peças de paetê bem feitas, digo, de qualidade ideal, são mais caras, então vale pensar bem se você acha válido investir em uma. Na minha opinião, vale sim, pois é uma peça eterna se bem zelada. Tenho peças que herdei da minha avó e estão impecáveis. Mas, graças a Deus, as lojas de departamento que amamos sempre investem em peças com brilho nas coleções, mesmo que sejam de qualidade, AS VEZES, inferior (solta o brilho, puxa na roupa e etc) vale ter no armário, porque é uma peça MUITO usada. 

Pronto, gente, estão aqui algumas ideias e opiniões, então se adapte e aposte no brilho sem medo! Usar brilho com bom senso é ideal, chama atenção na medida, agrega graça imediatamente, e bom... que mulher não gosta, né? hahaha :)

Espero ter sido útil. Beeeeijos mil para vocês!







sábado, 2 de novembro de 2013

VARIAÇÕES DA PEÇA DO MÊS - NOVEMBRO 2013

Depois de 1 mês fora do ar, voltamos! E voltamos direto com a peça do mês de novembro: qualquer coisa com paetê. O post tá longo por causa da variedade de coisas que pode-se fazer com paetê, portanto serei breve nas explicações, heheh!

Comecemos então com aquele estilo Michael Jackson de ser:


As jaquetas de paetê podem variar do modelo clássico MJ até o estilo fino de Constanza Pascolato. Vejam como as duas primeiras opções são clássicas: preto e dourado são as cores mais usadas, normalmente para festas à noite e/ou dias frios e chiques. Porém, os dois últimos modelos são os meus preferidos. Um modelo típico de cardigan de high school americano, só que foram lá e colocaram o tal do brilho. Ficou super fora do normal e portanto, lindo. E a última é aqulea coisa fina, com ombreira, meio anos 90, brilhante, e que eu usaria facilmente se morasse em NYC ou tivesse ocasião por aqui mesmo. As jaquetas normalmente ficam melhores se combinadas com calças pantalona, calças jeans (!!!!), vestidos e até mesmo um short mais chiquezinho.


Outra peça de roupa com paetê MUITO usada é o modelo do shortinho. Eles são sempre curtinhos porque remetem a um modelo muito usado nos anos 80, essa coisa toda meio fashionista. Como nas jaquetas, separei os mais clássicos primeiro e depois os mais ~ousadosss~. Os shorts sim podem ser usados em qualquer cor ou estampa com paetê, e vão ser, na maioria das vezes, a peça mais chamativa do look. Se perceber também, a maioria deles será sempre de cós alto, para marcar bem a cintura e ser bem curtinho sem parecer piriguete. Esse último, pricipalmente, contém todas as características acima citadas: cor chamativa e diferente, cós alto com marcação de "cinto" preto e super super super curto, com a barra preta também. Queria ter um agora para usar com um mocassim ou um Converse cano médio e uma blusa branca.


Eu já ia escrever de novo que essa é uma peça de paetê sempre presente, mas aí parei pra pensar... Todas são. As versões pretas e douradas, então, nem se fala! As saias, assim como os shorts, podem usar e abusar (#C&A feelings) das estampas e qualquer outra coisa chamativa. O paetê sempre será marcado como a peça principal de todo o conjunto, pelo seu brilho e atenção que sempre é a primeira coisa que nossos olhos vêem. Mas uma coisa que eu queria muito destacar é o modelo da última imagem. Quando fala-se em saia de paetê, sempre imaginamos aquelas coladinhas no corpo e talvez de cintura alta, correto? O tecido do paetê + forro acabam ficando grosso, e por isso não dá pra fazer uma saia rodadinha, mas eu de uns tempos para cá eu venho vendo vários modelos mais soltinhos. O negócio é pegar um forro super fino e um paetê mais leve, assim o tecido não fica pesado e dá pra fazer um modelo igual a esse da foto, que é o meu preferido.


Agora na linha chiqueza, os vestidos marcam presença. Os modelos clássicos são mais justos ao corpo, mas olhem só como a saia rodada fica mais bonitinha! Claro que para uma ocasião mais fina e ~adulta~, eu preferiria o mais ajustado, mas como sou apenas uma criança, foi amor à primeira vista com o terceiro vestido. O último vestido não é lá grandes coisas, mas esse decote nas costas me conquistou fácil, fácil. Para mim, o vestido de paetê mais lindo do universo é esse aqui, que a Maggie usou no episódio 7 da primeira temporada de Carrie Diaries (prometo fazer um post do seriado pra vocês!!).


Uma categoria de peças que pouca gente imagina que possa conter paetê: os acessórios. Bolsas de paetê são sempre bem vindas, especialmente as clutches para festas. Na primeira imagem não dá para ver direito, mas é uma mistura de bordado de miçangas pretas com paetê preto. Nas toquinhas e cachecóis, o paetê marca uma presença mais passageira, sendo menos chamativos e mais discretos, dando aquele charme de sempre. O paetê pode ser substituído por linhas de bordado e crochê metálicas, ou até mesmo misturado com elas, como na toca. Acho um charme!


E por fim (do look e do post, hehehe), os queridos sapatos. Pra quem gosta de colocar a atenção nos pés (oi, presente!), o sapato de paetê é uma ótima chamada. Os modelos do oxford e das sapatilhas são os mais famosos, creio eu, mas a criatividade vai tão além do que imaginamos, que já vi até mocassins e alpargatas de paetê. Boa pedida também são os sapatos de salto, quando juntado com uma roupa mais básica para uma saída elegante. O paetê tá sempre aí e sempre vai estar, minha gente, não tem jeito!

Até que o post não ficou tão ruim, afinal, depois de 1 mês de férias, não poderíamos fazer isso, né? Agora sai da internet e vai brilhar, vai!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

TEMPO, TEMPO, TEMPO...

            Esses dias me peguei postando uma música do Chitãozinho e Xororó no Facebook. O nome? "E aí, tempo?". Trechos? "Não foi você que disse que ia curar? Que iria me ajudar.......blá blá."
            E aí, acontece que apesar de ser sertanejo, eu gostei muito da música, e ela me pôs pra pensar no tão falado "tempo." O que é o tempo? Pra que que a gente precisa dele? Bom, tempo, segundo a geografia é o estado momentâneo das condições atmosféricas, e tempo segundo a gente (hãn? kkkk), é o passar das horas, dos minutos e dos segundos. E precisamos do tempo da geografia pra saber que roupa vamos por, se vamos pra praia ou não (haha, i wish), se rola mais beber vinho ou cerveja, chá gelado ou chá quente, etc. E o tempo que associamos com o relógio nos indica se estamos adiantados ou atrasados pra um compromisso, se vai dar pra fazer o vestibular inteiro sem desespero, se a gente vai chegar no nosso destino antes ou depois de anoitecer, e por ai vai.
            Mas eu não to aqui pra ficar dando definição sobre tempo, to aqui pra falar (ou tentar) sobre  aquele tempo subjetivo, sabe? Aquele que não tem como contar, não tem como perceber, só tem como sentir. É aquele tempo que tem que passar pra alguém te pedir em namoro ou pra você decidir pedir, é o tempo que temos que aguentar quando estamos extremamente aflitos/anciosos com alguma coisa, ou então aquele tempo que cura a maiorida dos problemas, ou pelo menos ameniza a situação.
            Esse tempo de que falo pode passar muito rápido ou muito lento, e sei que todo mundo acha que o tempo dos bad moments passa a passos de tartaruga, enquanto o tempo de aproveitar as coisas boas passa mais rápido do que um piscar de olhos (oi, clichê kkkk). OK. Se a gente olha pra situação superficialmente, concordo, é bem assim mesmo. Mas já tentou ver isso de outro ângulo?
             Tipo assim, o longo tempo que leva uma superação na realidade não é tanto assim, porque você vai deixar o tempo passar pra esquecer algo que você nunca (nunca diga nunca, mas ok) mais vai lembrar, ou seja, demora a passar, mas quando passa, é um eterno alívio, e você consegue apagar as memórias, ou então não dar mais importância à elas.
            E a velocidade com que as coisas boas passam? Bom, acho que isso é só do lado de fora, porque dentro de nós as lembranças estarão guardadas pra sempre, seja sobre aquela semana perfeita na praia, seja sobre aquele final de semana inigualável do lado dos seus amigos. E sempre que quiser resgartar essas memórias, é só "pegá-las", lá dentro de você. Entenderam o raciocínio?
            E seguindo essa linha, acho sim que o tempo é o melhor remédio, pra esquecer, ou pra lembrar. Mas as dosagens que tomamos desse remedinho é que contam, já que ninguém esquece alguém do dia pra noite (nos dias atuais não tenho tanta certeza, mas kkkkkk) e depende só de você guardar as boas lembranças que passaram rápido demais. Associo também com um remédio porque me fez lembrar quando a gente tem que tomar antibiótico pra curar a dor de garganta. Se você não tomar nas horas certas, até o fim, a dor de garganta não sara, ou se sara, passa uma semana e volta. É assim que funciona com o remédio tempo, se a gente não respeitar, ou desperdiçar, a gente é que sai prejudicado.
            Galera, não dá pra sabotar o tempo, ele age da sua maneira, na forma natural das coisas. Tipo aula de ciências: nasce, cresce, reproduz e morre. É bebê, criança, jovem, adulto, velho e pó. É o tempo que faz a vida passar tão rápido e acho que o tempo da vida é o tempo das coisas boas, então ele tem que passar rápido mesmo, câmera lenta nos momentos difíceis, mas a tendência é sempre pra frente, e com velocidade.
            Então, pra concluir: acho que aquele papo de que não deixe pra fazer amanhã o que você pode fazer hoje é muito verdade; acho que quem quer acelerar ou retardar o tempo natural das coisas só tem a perder, porque cada fase da vida é especial e tem sua razão de ser; e acho que o tempo deve ser valorizado, cada segundo, cada minuto, cada hora, mesmo que sejam momentos de um tempo ruim. Sem desperdícios.
            Você tem tempo, tá? Mas não tanto, hahaha. E ele existe sim, seja o tempo bom ou o tempo ruim. Você terá os dois na sua vida, não adianta. O tempo passa...graças a Deus! O tempo não volta e não é programável, aceite. E... tempo não é só dinheiro, ele não trabalha só em função do capitalismo, tempo também é experiência, é choro, é riso, é amor, é paixão, é sucesso e fracasso. TEMPO É VIDA!

Beijos,
         Ana Augusta.


Ps.: pra quem curte, aqui está o link da música do Chitãozinho e Xororó. É bem legal, o autor tem uma conversinha com o tempo, hahaha. http://www.youtube.com/watch?v=KmUMASfyMmw

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

AS FASHION WEEKS DE HELENA BORDON


A vontade de fazer esse post veio no momento em que vi a foto aí de cima. Eu fiquei tão encantada com esse look que a Helena Bordon usou na semana de moda de Milão, que senti no meu coração louca né, hahaha que eu devia trazer pra cá todos os visuais da moça nas badaladas fashion weeks internacionais.

Pra quem não a conhece, Helena tem lá seus 20 e poucos anos, é it-girl brasileira, frequenta o high society paulistano e chama a atenção por ser filha da diretora de estilo da Vogue Brasil, Donata Meirelles (<3), por ser sócia de Luciana Tranchesi na marca 284, e claramente pela maneira bem original de criar seus looks. Helena também se aventurou no mundo das blogueiras, com seu site: www.helenabordon.com.br (que segue mais formato de site mesmo do que de blog, mas ok). 

Desde que eu passei a tomar conhecimento da pessoa dela a achei bonita, bem cuidada, com looks bonitos, mas nunca tinha visto nada demais assim, ela seguia a linha das mocinhas brasileiras bem vestidas, com armários lotados de Louboutins e Hermés. Mas aí vi essa bendita foto... Fiquei maravilhada com as produções dela que seguiram, foi uma sequência ( e ainda está sendo na semana de moda de Paris) de looks bem montados, criativos, originais, divertidos e com ótima estética. Conclusão: estou amando os looks de Helena, e achei louvável ver uma brasileira se arriscar, mesmo que seja no exterior, e mostrar que temos meninas capazes de fugir da mesmice, que tem estilo, e não só andam na moda. 

Separei os looks das semanas de moda que já passaram e de outras que ela já havia participado, mas pra quem interessar, confiram o site dela e o instagram pra verem as produções que vieram depois dessas. Vale muito a pena :)


Coisa mais linda esse vestido azul da esquerda, e a bolsa divertida fez toda diferença no look da direita!


Aqui as calças são protagonistas nos dois looks. E a Kelly vermelha é sonho, <3.


As camisas fizeram a diferença! No look all jeans a camisa amarrada na cintura foi toque de mestre, e no look da direita a camisa foi a cereja do bolo de um visual mega criativo.


Ela nasceu com o dom de se vestir, por que não imagino mais ninguém usando esses dois looks, a não ser Olivinha Linda Palermo. OBS: a bermuda do look da direita era a calça da primeira foto do post. "Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." Lavoisier knows best!


Look da esquerda todo Dior, meu bem! PHYNA E no look da direita o sapato com listras coloridas parece que foi feito pra ser usado com esse look branco. AMEI!


Look da esquerda: como fazer o vestido da vovó ficar divino. Look da direita: poucas tem essa originalidade. <3 <3


Sem palavras pra essa saia rosa. E o look da direita: princesa em Paris. OBS: é a mesma sandália nos dois looks. Então você deixa de loucura, não tem que comprar sapato todo mês não, menina! :D hehe


''Oi, sou Helena, e uso estampas com louvor, e você?''


Look Isolda e sandálias Prada. Tchau, fui pular no rio Uberabinha :) 


'Couro' pra que te quero. OBS: olha a sandália do look da direita. É a mesma do look de cima. :D


Muito amor por esses dois looks!! Reparem nos acessórios, já viram eles, né? Aprendam com Helena, repetir não é errado, e sim necessário. hehehe ainda bem


Sendo linda de Dolce & Gabbana no look da esquerda, e sendo moderna e fina nesse conjunto de alfaiataria azul com sapatos amarelos. Brincadeira de cores incrível, mas só pra quem sabe. 

Deu pra perceber o que eu estava falando, né? Ela arrasa nessas semanas de moda, mas vale ver os looks do dia a dia também, ok? Não são tão emocionantes, mas é claro que são lindos. E usem Helena como inspiração, dá pra pegar muitas ideias boas das produções que ela monta. 

É isso pessoal, acho que achei a minha representante da Carrie Bradshaw no Brasil. :D
Beeeeeeijos! 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

CONTO: CALÇA JEANS


TUDO. Acho que essa é a palavra perfeita para definir a calça jeans. Ela vai com tudo, se adapta a tudo, é a típica peça que faz bem sem ver a quem. E exatamente assim era Renata*.

A história de Renata é uma história linda, assim como ela, assim como a calça jeans. Que amiga, que companheira, que alegria de viver.

Já reparou que calça jeans é uma peça que compramos sempre? Não importa quantas você já tenha no armário, é sempre bom ter outra e você sempre quer outra, uma para ir a escola/faculdade, uma para ocasiões especiais...a lista seria grande. E, bom, todos se sentem assim quanto à Renata, nunca é demais tê-la por perto.

Ela é convidada para tudo, e ela vai com o maior prazer, da mesma forma que a calça jeans sempre está em todos os lugares. Mas como tudo nessa vida, as pessoas sempre tem que passar por provas de fogo e se adaptar as situações da vida.

Em um dia muito cinzento, daqueles que parece que o céu está caindo, Renata saiu para fazer compras. E o primeiro item é claro, seria uma calça jeans nova. Mas para sua surpresa, em nenhuma loja que ela entrou ela achou o seu número. Fato curioso, pois a numeração de Renata é uma das mais comuns.

Não se deixando abalar, ela continuou com seus afazeres. Chegou em casa, pois água para ferver, colocou uma música calma e deu uma perfumada no ambiente. Passados 5 minutos o telefone tocou. Era do hospital municipal e a enfermeira a informara que seus pais haviam sofrido um acidente em casa e os dois morreram na hora. “Black Out”. Renata deu dois passos para trás e rasgou a calça jeans que usava. Ela estava em choque.

Desligou o telefone, foi calmamente até a cozinha e desligou o fogão. Telefonou-me e como se nada tivesse acontecido, me pediu para acompanhá-la até o hospital.
Durante o caminho ela não disse uma só palavra, estava com os olhos muito arregalados e nem se quer trocou a calça rasgada. E era um rasgo enorme, como o de seu coração. Depois de 1 hora de espera, a enfermeira a chamou, explicou o que tinha acontecido, e só depois que ela reconheceu os corpos, conseguiu chorar. Chorou muito. E cada gota que caia sobre sua calça, parecia como uma bomba.

O que todos esperavam que acontecesse é que ela iria se fechar para o mundo, se isolar, passar dias vestida com o mesmo moletom cinza e velho, e tentar dia a pós dia se reconstruir. Mas como eu disse lá em cima, a história dela é linda.

A primeira coisa que ela fez quando chegou em casa foi costurar sua calça jeans. Depois ligou para a funerária e se pois a organizar o velório de seus pais, que posso dizer com toda certeza, foi o mais emocionante que já presenciei.

Estava tudo decorado com a cor azul de calça jeans, e o convite pedia claramente para que todos fossem usando calças jeans. Seus pais estavam de calça jeans. E quando ela foi discursar, explicou o porquê das mesmas. Renata pensava exatamente como eu, e sabia que ela era uma calça jeans, lembro-me como se fosse ontem de suas palavras:
 “Calça jeans nunca sai de moda, ela é versátil, básica, confortável e se reinventa de mil maneiras, assim como eu, assim como meus pais, assim como vocês. A vida deve ser como a calça jeans, deve ser azul, deve ser alegre, e deve se reinventar sempre, sem nunca sair de cena, um ajuste aqui, uma nova tendência que aplicamos nela, mas sempre junta de nós. Meus pais viverão para sempre em meu coração, e no de todos vocês, podem se passar anos e anos, eles nunca sairão de cena. Podem se mudar as tendências, a calça jeans sempre estará presente.”

Acho que isso diz tudo não é leitor(a)? Devemos ser mais calça jeans, ser mais Renata, e não perder a força de viver, fazer o bem sempre e ajudar sempre, se adaptar as situações da vida. Não é porque você não tem a saia étnica da vez que você deve se sentir menos "cool". Tem uma calça jeans? Pronto. É dela que você precisa.
Sabe o que é que a Renata sempre nos dá de presente? Calças jeans.
                              
FIM




*nome fictício